Debate sobre "A Nova Lei do Tabaco"

Propusemo-nos, durante o Segundo Período, a abordar a temática “Saúde e Ciência” no nosso trabalho de Área de Projecto.

Na nossa opinião, a nossa função enquanto alunos informados e que pretendem partilhar e divulgar informações no seio da comunidade escolar, é proporcionar o debate cívico de ideias entre pessoas com opiniões diferentes.

Aquando do início de 2008, a nova lei do tabaco foi implementada. Surgiram mudanças significativas nos locais onde é permitido fumar. Os fumadores são o principal alvo desta nova legislação e as alterações surgiram de uma forma aparentemente abrupta repentina.
Um assunto desta natureza e que se encontra em plena ordem do dia pareceu--nos essencial e pertinente para debater na nossa escola. Assim, decidimos que um debate relativo a este assunto era importante e positivo.

Considerámos que, para a actividade assumir contornos esclarecedores, era essencial ter um quadro que contemplasse diversas correntes de opinião. Foi desta forma que consideramos fundamental existir um painel de convidados onde constasse: um fumador contra a lei, um não fumador a favor da nova lei e um proprietário de um estabelecimento de restauração.
Começámos imediatamente a organizar a actividade: tratámos da logística, estabelecemos os contactos com diferentes pessoas e tratámos da divulgação do evento. Ficou tudo marcado para dia 21 de Janeiro.

Para o painel convidámos a D. Ângela, como não fumadora, a Professora Paula Assunção como fumadora e o Sr. Miguel como proprietário de um restaurante.

No dia do debate enchemos todos os lugares disponíveis e debatemos assuntos. Eram notáveis as divergências entre os convidados, no entanto, tudo decorreu de uma forma cívica e exemplar. Os convidados expuseram as suas opiniões com argumentos claros e preponderantes e fizeram a plateia reflectir sobre o tema, tendo em conta diversos pontos de vista.

No fim do debate chegámos à conclusão que todos têm direitos e deveres, tanto os fumadores como os não fumadores, e que o importante é não recorrer a fundamentalismos. Todos podemos viver em comunidade de uma forma cívica e sem desrespeitar a liberdade dos outros.